Mais uma vez Uruçuí se destaca no Indice Firjan e ocupa 2º lugar no Piauí e 30º no Brasil
Uruçuí está em segundo lugar, no ranking Piauí, no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), passando de cidades como a capital Teresina em 19º, Floriano em 28º, Parnaíba em 115º e Picos em 178º.
A nível nacional, o município ficou em 30º lugar, entre os 5239 municípios analisados , passando de todas as capitais brasileiras. O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) é um estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e analisa as contas das cidades brasileiras através de quatro indicadores: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos.
A análise de 2020 aponta graves problemas de gestão fiscal e revela que 1.704 cidades brasileiras não se sustentam, já que a receita gerada localmente não é suficiente nem para custear a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da Prefeitura.
A Federação apresentou que no ano de 2020, na média, os municípios apresentaram uma gestão fiscal difícil. O IFGF médio dos municípios atingiu 0,5456 ponto. A gestão dos recursos públicos ainda é um desafio para mais da metade dos municípios brasileiros: 57,7% dos municípios avaliados apresentaram gestão fiscal difícil ou crítica. São 3.024 cidades nessa situação e a análise dos fatores que explicam esse quadro evidencia as questões estruturais que impedem a melhor gestão dos recursos públicos:
O IFGF tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a gestão fiscal do município.
IFGF – Resumo
O IFGF é composto por quatro indicadores:
IFGF Autonomia – 32,5% das prefeituras não se sustentam: não geram receitas suficientes para financiar sua estrutura administrativa.
IFGF Gastos com Pessoal – 34,7% das cidades em situação crítica: gastam mais de 54% da receita com pessoal.
IFGF Liquidez – 10,7% das prefeituras no “cheque especial”: terminaram 2020 sem recursos em caixa para cobrir as despesas postergadas para o ano seguinte.
IFGF Investimentos – 27,6% dos municípios com nível crítico: investem em média apenas 4,6% da receita.
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