Em meados da década de 80, começou-se uma discussão sobre a necessidade da construção de um novo templo onde os fiéis tivessem melhor comodidade e ficasse mais próximo dos bairros Malvinas e Aeroporto; que era para onde a cidade apresentava um avançado processo de crescimento.
A área escolhida, à época, era um espaço que servia de campo de areia para prática esportiva e diversão da meninada em passarinhadas e brincadeiras diversas. Mesmo já existindo várias residências no entorno da quadra onde foi erguido o novo templo.
Mas os motivos que levaram à construção da nova igreja não dizem respeito apenas ao supracitado, mas, também, ao crescimento da população e, principalmente, as constatações de possíveis comprometimentos da estrutura física da igreja matriz. Verificou-se que existiam fissuras em algumas paredes; essas fendas poderiam ser resultantes do lençol freático existente sob aquela estrutura ribeirinha. Então, era necessário pensar num ambiente mais seguro para as celebrações religiosas.
A construção da nova igreja, ou “Igreja Nova”, como ficou conhecida, teve início no ano de 1987, sob a gerência do mestre de obras conhecido como Ir. Egídio. Este, após construir algumas etapas da obra, ficou doente e foi substituído pelo uruçuiense Raimundo Pedreiro.
A obra só foi concluída no ano seguinte, 1988. Foram, portanto, dois anos de construção, que teve início no último ano de gestão do Pe. Dante Greggio e princípio do período gerido pelo Pe. Afonso e Pe. Antônio de Lella.
Conclui-se, afirmando que o novo templo é resultante de um místico de necessidade imediata, busca por um ambiente modernizado e afirmação do catolicismo.
Anchieta Santana
Historiador